NOVAS AVENTURAS

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domingo, 23 de agosto de 2009


PIRATARIA - História

Atos de pirataria eram as violências que os tripulantes de um navio sem bandeira praticavam indistintamente em alto-mar contra propriedades ou pessoas de qualquer país (embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer indivíduo que viola alguma coisa, como por exemplo, os piratas informáticos). Por isso esses homens não se submetiam a qualquer tipo de lei, o que os diferenciava dos corsários porque estes tinham a autorização de um reino que lhe concedia a carta de corso, como se dizia nos documentos antigos, e direcionavam suas atividades apenas contra os inimigos de quem que os contratara. O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras, foi Homero, na Grécia antiga, em sua Odisséia.

As tripulações piratas eram formadas por pessoas de todos os tipos e procedências, principalmente os chamados homens do mar - sendo muitos deles escravos fugitivos ou servos sem rumo - que conviviam em um regime relativamente democrático, elegendo o seu capitão e podendo removê-lo a qualquer momento. Preferiam navegar em navios pequenos e rápidos que lhes permitiam lutar ou fugir, conforme lhes fosse mais conveniente, adotando a abordagem como método preferencial de ataque, seguida da luta corpo a corpo. Saqueavam as embarcações de mercadores que encontravam pela frente, mas ocasionalmente atacavam uma cidade ou um navio de guerra, caso o risco valesse a pena. Percorriam as rotas comerciais não só com o objetivo de se apoderar de tudo que tivesse valor, mas também não hesitando em capturar pessoas importantes e ricas para depois exigir quantias vultosas por sua libertação Normalmente, não tinham qualquer tipo de disciplina, bebiam muito e sempre terminavam mortos no mar ou enforcados, após uma carreira curta e violenta.